Revista It's Itajubá

FANATISMO – AMEAÇA SOCIAL PERMANENTE

“O fanatismo é a única saída para as dúvidas que não cessam de provocar a alma do ser humano.”

Paulo Coelho, em seu livro “O Zahir”.

 

Na história da humanidade, o fanatismo religioso, político, étnico, ou simplesmente competitivo, contabiliza centenas de milhões de vítimas – o resultado de duelos entre indivíduos ou de conflitos entre grupos, culminando em guerras, genocídios, extermínios, expurgos e disputas de toda ordem, ainda que manifestos em mera briga de torcidas esportivas.

O fanático, ou seja, o fã extremado, é antes de tudo um narcisista, que busca escapar de sua solidão psíquica elegendo uma causa por objetivo, à qual possa se dedicar radicalmente. Quando consegue socializar na busca dessa causa integra-se às hordas de fanáticos em movimentos sociais como o nazismo, o comunismo, as legiões de combatentes do Estado Islâmico, as agremiações políticas de viés ideológico totalitário, ou tornando-se um guerreiro, e, às vezes, um mártir em alguma “guerra de fé”.

O fanático é teimoso, obstinado, dogmático. Despreza a tolerância e a divergência de opinião, que vê como fraqueza, resignação ou submissão. Exercer a intelectualidade para que resulte no respeito à opinião divergente é inaceitável para o fanático. Não sabe negociar um compromisso. Para ele, tudo é branco ou preto, desgraça ou dádiva, amigo ou inimigo. Não existe nada entre os extremos. O fanático é imune a dúvidas e não sofre de hesitação. Nunca se depara com problemas difíceis porque a solução é um decreto governamental ou a bala de uma arma de fogo. O fanático se impõe pela força e se interessa apenas pelo resultado e não pelo caminho para alcançá-lo. Está disposto a pagar qualquer preço para atingir o seu objetivo, embora prefira que “os outros” paguem esse preço.

À sociedade cabe defender-se dos fanáticos, mas só existe uma maneira de fazê-lo: é combatendo a costumeira indiferença diante das ações empreendidas pelos fanáticos. Isso se consegue através da Educação, do esclarecimento, do exercício pleno da cidadania e do senso crítico, recorrendo à memória para aprender as lições que a História nos ensina. Tarefa árdua, permanente e de sucesso duvidoso, infelizmente. 

Dependência Química – É possível se libertar?

Cada vez mais pessoas se tornam viciadas em alguma substância. Já não se veem reuniões sociais que não sejam regadas a bebidas alcoólicas, quando não também a maconha ou outros entorpecentes, sejam os legalizados ou os proibidos. Parece até “chique” consumi-los. 

Vivemos em uma sociedade consumista. Passamos a ter no dinheiro e nos bens e serviços que ele pode comprar a referência máxima para o nosso comportamento social. Admiramos as pessoas que conseguem ficar ricas porque entendemos que elas souberam alcançar o que chamamos genericamente de SUCESSO, e as imitamos sempre que possível. 

A busca desenfreada desse sucesso materialista também nos pré-condiciona ao fracasso. Isso acontece porque muitos de nós não conseguiremos alcançar os objetivos que fantasiamos a partir da propaganda do consumo com a qual somos incessantemente bombardeados. 

A frustração de não conseguir o sucesso imaginado é um dos principais motivos de depressão. Defendemo-nos dessa frustração escondendo-nos de nós mesmos e dos outros. Fugimos para um estado de euforia, no mundo do prazer passageiro, que as drogas nos proporcionam. Se não conseguimos o sucesso que sonhamos, fazemos de conta que o alcançamos em nossa imaginação alimentada a drogas. O nosso organismo se acostuma às dosagens consumidas e pede quantidades cada vez maiores. Instala-se o círculo vicioso. 

São poucas as pessoas viciadas que conseguem se libertar das drogas escravizantes. A pergunta que cabe é: como fazer para sair do vício? E a resposta é uma só palavra: QUERER! É preciso ter FORÇA DE VONTADE. A pessoa viciada precisa encontrar essa força dentro de si mesma para se reerguer. Ela precisa convencer-se de que a sua racionalidade pode se impor à sua emocionalidade de querer consumir. O passo seguinte é procurar um médico qualificado para tratar de dependentes químicos, para realizar a substituição química, isto é, a troca da droga viciante por uma droga farmacológica, permitindo a gradativa desintoxicação. Em paralelo à terapia médica, a pessoa viciada deve procurar ajuda de um psicólogo ou de um psicanalista, igualmente qualificados para esse tipo de assistência, para mudar o seu comportamento.

O Brasil vive talvez a pior crise econômica de sua história e ela ocorre simultaneamente à crise moral que assola os cidadãos, que se deram conta de que foram institucionalmente enganados e roubados, e que ainda terão que arcar com o ônus dessa lambança. Os desempregados “oficiais” (os que tinham carteira de trabalho assinada) já se contam aos milhões. A inflação alta está de volta e passa de 10% ao ano. A economia está encolhendo. A consequente desesperança certamente aumentará a “fuga da realidade”, rumo ao consumo de substâncias viciantes. As deprimentes “cracolândias” país afora são uma realidade cada vez mais presente.

Triste é eu ter que admitir que a taxa de sucesso de resgatar pessoas viciadas é frustrantemente baixa. Feliz mesmo é quem consegue resistir à tentação de consumir drogas viciantes pela primeira vez.    

PSICANÁLISE PREVENTIVA PRÉ-NATAL

A Psicanálise Preventiva Pré-natal (PPPn), também conhecida pelo nome de Psicoembriologia, é aquela aplicada ao embrião humano antes de seu nascimento. A técnica foi desenvolvida para proporcionar ao bebê que ainda não nasceu condições para se sentir amado, desejado e bem vindo ao mundo.

Por outro lado, a Psicanálise Preventiva Pré-natal prepara a mãe para ter uma condição psíquica harmoniosa e equilibrada por ocasião do parto, que poderá, então, ser o menos traumático e doloroso e o mais natural possível. A natureza proporcionou às mulheres as características físicas necessárias para a gestação de uma vida humana, mas as condições psíquicas podem variar grandemente de uma mulher para outra. Assim, a insegurança e a ansiedade sentidas variam de pessoa a pessoa, mas podem ser eliminadas ou atenuadas aplicando-se técnicas psicanalíticas. O resultado é o nascimento de uma criança psiquicamente mais saudável.

Sabe-se que, a partir dos três meses da fecundação, o embrião já reage a sensações que recebe do mundo exterior, através do corpo da mãe ou diretamente. Por exemplo, uma mãe criticada pelo pai por ela ter engravidado de uma criança que ele não gostaria que existisse, poderá resultar em um trauma de rejeição paterna devidamente internalizada no inconsciente daquele embrião, com possíveis reflexos durante toda a vida daquela pessoa, caso venha a nascer. A PPPn pode eliminar ou atenuar situações como essa.  

O método da Psicanálise Preventiva Pré-natal consiste em desenvolver a comunicação entre a mãe e o embrião. Os diálogos ocorrem entre o psicanalista, a mãe e o embrião, e podem ter a participação do pai. O embrião reage a estímulos e indagações, por vezes respondendo com o movimento de seu corpo, o que pode ser sentido pela mãe.

Recomenda-se às mulheres que planejam uma gravidez que façam terapia psicanalítica desde o momento de sua decisão de engravidar e àquelas que engravidam inconscientemente que a façam a partir do momento em que tomam consciência de estarem grávidas.

PSICANÁLISE APLICADA A ORGANIZAÇÕES

No mundo em que vivemos, dirigentes de empresas não se mantêm em posições de mando por muito tempo se não forem aceitos como líderes naturais pelos seus comandados.

Essa realidade resulta em que um número crescente de executivos se interesse por oportunidades de se desenvolver como indivíduos e profissionais. O processo em que isso acontece nas empresas vem sendo chamado de “coaching executivo”, aqui conceituado, então, como “desenvolvimento orientado de líderes”, com a palavra “coaching” significando “preparação”.

O coaching se diferencia da consultoria “tradicional” na medida em que esta é entendida como orientação “técnica”, com o consultor explicando o que e como fazer para a organização solucionar determinado problema. Já no coaching executivo de cunho psicanalítico o coach faz indagações, investiga, analisa, e auxilia as pessoas em sua introspecção, para que encontrem por si mesmas ideias e respostas, o que constitui precisamente a essência do processo psicanalítico realizado a contento. O coach necessariamente é um psicanalista com vivência profissional em organizações.

No coaching executivo visa-se ao crescimento individual e à aquisição de competências de liderança, enquanto na psicanálise o objetivo é a redução ou eliminação de sintomas de desconforto psíquico ou de inadequação comportamental. Portanto, a psicanálise aplicada a organizações é o coaching executivo com viés e metodologia psicanalíticos, tendo o ambiente organizacional como contexto terapêutico, e visando à eficiência e à harmonia no ambiente de trabalho.

Finalmente, cabe assinalar que o coaching executivo psicanalítico é uma atividade nova, com uma tradição de pouco mais de dez anos. Resulta que é um processo em que muitas descobertas ainda terão de ocorrer até que o método se consolide como metodologia de ampla aplicação no mundo empresarial.

CARTA AO ASTROGILDO

Meu caro Astrogildo.

A terapia psicanalítica visa a proporcionar ao cliente a compreensão do comportamento que tem e que o incomoda, para então provocar uma alteração desse comportamento e obter um nível mais alto de felicidade. A terapia psicanalítica ajuda o cliente a se conhecer melhor, pela introspecção e o autoconhecimento resultantes do processo terapêutico, que busca respostas no inconsciente e na história de vida do cliente.

Conhecemo-nos muitos meses atrás. Foram mais de 40 sessões semanais de pelo menos 60 minutos de duração. Você me procurou porque queria entender as causas de sua ansiedade, de sua aflição. Estas diminuíram ao longo dos meses, o que deixou nós dois muito contentes – você porque melhorou o seu nível de felicidade, e eu porque consegui ajudá-lo. Aliás, você chegou a manifestar a sua satisfação ao me dizer que gostava de vir à terapia.

Aí chegaram fim do ano, férias, carnaval. Um período de pausa na vida das pessoas, que avaliam como foi o ano que passou e traçam metas para o ano novo. Mas, muitas pessoas não fazem isso – vivem o cotidiano ao “Deus dará”, sem aplicar conscientemente a experiência de vida e muito menos incorporando sua experiência no planejamento de atividades futuras. Não são protagonistas em suas vidas. Apenas expectadores, olhando para os acontecimentos deflagrados por outras pessoas.

Não sei por que você “desapareceu”. Anunciou o não comparecimento a uma sessão, ficou de remarcá-la, mas nunca mais tive notícias. Estaria vivo, doente, impossibilitado de se comunicar? Psicanalista também sofre com a síndrome do abandono. Questiona-se em sua autoanálise se terá sido incompetente, se terá dito algo que causasse dor psíquica no cliente, a ponto de não merecer sequer um adeus e um muito obrigado pelo que conseguiu fazer pelo cliente, ainda que fosse pouco.

Desejo-lhe boa sorte e que encontre a felicidade que busca. Se quiser retornar à terapia, será bem-vindo. Talvez eu fique, então, conhecendo um aspecto essencial de sua personalidade que não conhecia.

PÂNICO – ANGÚSTIA EM MAIS ALTO GRAU

A chamada Síndrome do Pânico é diferente das reações normais de medo e ansiedade que todos nós temos de vez em quando. Quem sente pânico, que surge de repente e sem aviso prévio, sofre com os sintomas, que incluem acelerado batimento cardíaco, suor acentuado, dificuldade respiratória, sensação de engasgamento, ânsia de vômito, calafrios ou fogachos, tremores, e a terrível sensação de estar morrendo.

A ciência ainda não descobriu o que desencadeia uma crise de pânico, mas suspeita-se de causas biológicas e genéticas, circunstâncias ambientais, do padrão alimentar da pessoa, do consumo de drogas, do fumo ou do álcool, além de causas associadas ao estresse da vida moderna.

Quem sofre de crises de pânico sente um medo permanente em relação a quando surgirá a próxima crise, que faz com que essas pessoas cheguem a alterar a sua rotina de vida para não serem surpreendidas por uma crise quando estão fora de casa, evitando, assim, sentir-se envergonhadas por vivenciarem a crise em um lugar público. Esse tipo de situação tem o nome de agorafobia (o medo de que a crise de pânico ocorra repentinamente, ou, dito de outro modo, é o medo de ter medo, de estar no meio de uma aglomeração humana e achar que não conseguirá sair dela).

A Síndrome do Pânico pode ser tratada, seja pela medicina, e, portanto, com medicamentos, seja através de psicoterapia, mas, preferivelmente, deve-se combatê-la pela combinação do atendimento médico com o psicoterapêutico.

No caso de terapia psicanalítica, procura-se identificar na história de vida da pessoa e em seu inconsciente as possíveis causas das crises de pânico. A pessoa é condicionada a aprender a dialogar consigo mesma, para ter mais autocontrole. A alteração do padrão de alimentação, com a redução do consumo ou até a eliminação de itens contendo cafeína (café, chá, bebidas estimulantes como as “Colas”, e chocolate) pode ser muito benéfica. Praticar exercícios físicos é obrigatório no processo de cura da Síndrome do Pânico.

PERDÃO – REQUISITO PARA BEM VIVER

Perdoai as nossas ofensas assim como nós perdoamos a quem nos tem ofendido”, é uma das frases que falamos quando rezamos o Pai Nosso. Por que será que esta frase aparece até na principal oração dos cristãos? É porque além do amor, o perdão é uma atitude de vital importância para o nosso bem estar psíquico.

Quando perdoamos alguém que nos tenha ofendido, prejudicado ou causado um dano, estamos verdadeiramente nos fazendo um grande favor. Sim, porque quando perdoamos, livramo-nos do rancor e do sentimento de vingança que acompanham a mágoa que sentimos em relação a quem nos ofende ou prejudica.

Quando perdoamos, libertamo-nos de nossos próprios sentimentos negativos, principalmente da culpa que muitas vezes sentimos por não conseguirmos perdoar. Quando sentimos culpa, sentimos um peso na consciência, que pode nos causar um estado depressivo, neuroses, melancolia, solidão, e até nos dispor a cometermos suicídio em casos de extrema depressão.

Mas, se perdoar nos faz tão bem e é tão importante para obtermos equilíbrio psíquico, por que temos tanta dificuldade em perdoar? Porque vivemos a ilusão de que, ao não perdoarmos o nosso ofensor, nos sentimos superiores a ele. Achamos que estamos lhe dando uma lição de moral e que a nossa recusa em perdoar fará o ofensor se arrepender. Ledo engano. Muitas vezes o ofensor sequer se dá conta de ter-nos ofendido.

Um outro motivo para não querermos perdoar é porque nos sentimos instintivamente melhores quando estamos zangados com o ofensor. Mas, se queremos realmente perdoar, precisamos dialogar aberta e honestamente com o ofensor. Dizer-lhe claramente que o perdoamos. Quando esse diálogo não é possível, precisamos nos autoconvencer de que o nosso perdão é para valer.

Precisamos, também, saber perdoar a nós mesmos, quando nós formos o ofensor. Isto pode ser emocionalmente mais desafiador do que perdoar a outra pessoa, mas é tão ou mais importante para o nosso bem estar psíquico.

A psicanálise é um importante instrumento nesse processo de alteração comportamental.

Melancolia em Perspectiva

Dezembro é o mês de maior sensibilidade emocional para as pessoas melancólicas porque é na virada do ano que a humanidade faz o balanço do ano que finda e traça a esperança em relação ao ano novo que se inicia. 

Pessoas melancólicas são permanentemente tristonhas. Geralmente são introvertidas, solitárias, pensadoras, às vezes têm vocação para a genialidade e o dom artístico e criativo. São perfeccionistas, comedidas no compasso da vida, com compreensão clara de tarefas e sistemas, mente analítica crítica e desafiadora, além de visão clara das dificuldades e possibilidades de um projeto a realizar. 

São cronicamente mal humoradas e negativistas, com tendência à depressão e dificuldade para se relacionarem socialmente. Têm poucos amigos e vivem de acordo com rotinas e hábitos difíceis de mudar, têm tendência suicida, baixa autoestima e são pessimistas por natureza.

Tomam decisões facilmente em assuntos que conhecem e não visam a controlar a vida e o comportamento dos outros, e, talvez por isso mesmo, podem ser ótimos líderes, que respeitam as leis e a ordem social estabelecida.

Leais e fieis em relação às pessoas de quem gostam, são capazes de grandes sacrifícios pelos que lhes são caros, e seus sentimentos de amor, quando verdadeiros, são profundos. É por isso que a desilusão amorosa, quando acontece, pode ser devastadora. São, igualmente, ferrenhos críticos e têm muita dificuldade em manifestar seus sentimentos, pois são rígidos e pouco pragmáticos. Temem fracassar e por isso são rigorosos na autocrítica e na crítica aos outros e têm dificuldade em perdoar.

Desejo aos leitores da It’s Itajubá, aos melancólicos e aos não melancólicos, um excelente 2015, o ano que inaugura uma nova era para o Brasil, que anseia pela retomada de seu futuro potencialmente exuberante.

Suicídio - O Desespero Final

Um assunto que sempre nos causa forte impacto emocional é o suicídio.

A pessoa que se mata toma uma decisão radical – a derradeira decisão racional de sua vida, da qual não tem volta se a ação de se matar for bem sucedida. O suicida sucumbe ao desespero de não enxergar solução para os problemas reais ou imaginários que enfrenta. A dor psíquica causada por esses problemas é irresistivelmente forte. Forte demais para querer continuar vivo, e mais forte do que o maior de nossos medos - não saber, ou não ter certeza, sobre o que nos acontece após a morte.

Freud, o criador da Psicanálise, dizia que todo ser humano vive uma constante luta interna entre duas forças: uma, ele chamou de pulsão de vida, aquela força que nos faz querer viver, amar, ter objetivos e lutar para alcançá-los. Enfim, de buscarmos a felicidade. A outra força ele chamou de pulsão de morte, que é uma energia negativa, que faz com que queremos nos destruir. Esse desejo destrutivo é, quase sempre, inconsciente, ou seja, não nos damos conta de que temos a propensão da autodestruição, embora o suicídio em si seja uma ação consciente. 

Quando sucumbimos à mais dolorosa tristeza - a depressão -, ou quando não resistimos ao vício das bebidas alcoólicas, do fumo, ou das drogas, ou até mesmo quando nos comportamos de modo a colocar em risco a nossa vida, como por exemplo, praticando esportes radicais, então cedemos à pulsão de morte. 

Somos, atualmente, 7 bilhões e 200 milhões de habitantes no planeta. Segundo estudo recente da Organização Mundial de Saúde, 1 pessoa se mata a cada 40 segundos. São 800.000 pessoas por ano, com 75% dessas mortes por suicídio acontecendo nos países emergentes ou pobres, aí incluído o Brasil. Por aqui, são 12.000 pessoas que se matam por ano. O Brasil aparece em 8º lugar na última estatística internacional disponível.

E o que fazer a respeito? A esperança é descobrir a tempo que uma pessoa tem tendência suicida e ajudá-la enquanto não for tarde demais. A terapia psicanalítica é uma dessas formas de ajuda.

 

Voto = Felicidade

De tempos em tempos, somos solicitados e, no caso do Brasil, até obrigados a exercer um direito cívico: o de eleger representantes para cargos chave da administração pública.

Esse direito é o mais precioso que um regime democrático de governo nos proporciona. Através do voto, expressamos nossa opinião a respeito de quem queremos colocar em posições de mando e legislativas nos diferentes níveis de governo.

As eleições são o fórum em que nos manifestamos para dizer se gostamos do que foi realizado e da maneira como foi realizado, em se tratando de votar pela reeleição de um político, ou para fazer a nossa aposta na esperança da boa atuação política esperada de um candidato novato.

Em ambas as situações, faremos a nossa escolha a partir das informações que recebemos de diversas fontes, seja no que tange às realizações concretas dos governos que se renovarão, seja como resultado da propaganda eleitoral quando se tratar de julgar as propostas dos candidatos novatos.

A Psicanálise visa a descobrir por que uma pessoa se comporta de uma determinada maneira. A busca dessa explicação se dá no âmbito do inconsciente de nossa psique, visando a causar uma mudança comportamental daquela pessoa, para que ela usufrua mais felicidade em sua vida.

A FELICIDADE é, inquestionavelmente, a principal meta de nossas vidas, comum a todos nós, que deve ser alcançada em várias esferas: na vida pessoal, familiar, profissional, e na esfera pública, ou seja, através de nossa participação na vida da coletividade, auxiliando a formatar a qualidade que a sociedade nacional terá como consequência de sua evolução social.

Somos os principais agentes de nossa felicidade e, através do voto, somos os principais agentes da evolução da sociedade da qual fazemos parte. Quando escolhemos os candidatos mais preparados, contribuímos para o desenvolvimento nacional e para a nossa felicidade individual.